E é lá, atrás do palco, atrás do foco, fugindo do espaço, onde eu mais te enxergo. De onde você foge da atenção, você me chamou. Quando você tenta ser discreto é quando mais faz barulho. É onde você se guarda e se permite. É lá, escondido atrás da banda, onde você se mostra. Se expressa, se liberta, se entrega. É onde você me procura e me solta. Me chama e me cala. É lá, atrás de todos, livre de tudo, exposto e entregue, onde você me alcança. Onde você guarda alma e coração, juntos num só, e me ensina que o mundo é um eterno conjunto.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Devaneios
"Quem sou eu?"
Pergunta fundamental e que move toda e qualquer vida. Ultimamente tenho pensado muito sobre mim. Na verdade, tenho lembrado de quantas vezes já me respondi essa pergunta. Em cada momento de forma diferente e, amém, progressivamente mais profunda. Ainda na adolescência respondi pra mim mesma essa pergunta, eu era tudo o que tinha e o que fazia. Me achava tão esperta de saber a resposta fundamental da vida aos 13 anos.. "Sou Isadora, estudante, jogo tênis, tenho uma melhor amiga, uma irmã, uma cadela e uma família meio excêntrica". Apesar de olhar para trás e rir de tamanha falta de profundidade, aprecio minha coragem de adentrar em assuntos tão grandes com tão pouca maturidade. Cresci mais um pouco e - mais importante - evolui alguma coisa. Refiz minha resposta, e aos 15 eu já era Isadora, que gostava de bandas que ninguém conhecia, usava roupas estranhas e tinha atitude suficiente pra achar que poderia me definir por tudo aquilo que eu gostava. Não precisou de muito pra perceber que tudo aquilo que eu gosto é, apenas, tudo aquilo que eu gosto e que isso não tem nada a ver com tudo aquilo que eu sou. "Não sei quem sou, mas sei muito bem quem eu não sou". Lembro do dia que cheguei a essa conclusão, hoje acho que foi o primeiro passo na direção certa. Mesmo que ainda soe um pouco estúpido, se a gente tira as exceções, tudo que sobra é regra, não é mesmo? Talvez sim, eu diria. Logo descobri, com esmero, que sou tudo o que eu amo. Ainda creio nisso, porém quando descobri que sou tudo o que eu amo, também descobri que amo tudo o que existe. Engraçado observar que quanto mais esforço eu fiz pra me reduzir em uma frase que saciasse essa sede de poder dizer quem eu sou, mais amplamente me percebi.
Infinita
E
Infinitamente
Dentro de mim.
Hoje não sinto mais necessidade de me descrever.
Hoje sei, apenas, que sou - e ser, me basta!
Pergunta fundamental e que move toda e qualquer vida. Ultimamente tenho pensado muito sobre mim. Na verdade, tenho lembrado de quantas vezes já me respondi essa pergunta. Em cada momento de forma diferente e, amém, progressivamente mais profunda. Ainda na adolescência respondi pra mim mesma essa pergunta, eu era tudo o que tinha e o que fazia. Me achava tão esperta de saber a resposta fundamental da vida aos 13 anos.. "Sou Isadora, estudante, jogo tênis, tenho uma melhor amiga, uma irmã, uma cadela e uma família meio excêntrica". Apesar de olhar para trás e rir de tamanha falta de profundidade, aprecio minha coragem de adentrar em assuntos tão grandes com tão pouca maturidade. Cresci mais um pouco e - mais importante - evolui alguma coisa. Refiz minha resposta, e aos 15 eu já era Isadora, que gostava de bandas que ninguém conhecia, usava roupas estranhas e tinha atitude suficiente pra achar que poderia me definir por tudo aquilo que eu gostava. Não precisou de muito pra perceber que tudo aquilo que eu gosto é, apenas, tudo aquilo que eu gosto e que isso não tem nada a ver com tudo aquilo que eu sou. "Não sei quem sou, mas sei muito bem quem eu não sou". Lembro do dia que cheguei a essa conclusão, hoje acho que foi o primeiro passo na direção certa. Mesmo que ainda soe um pouco estúpido, se a gente tira as exceções, tudo que sobra é regra, não é mesmo? Talvez sim, eu diria. Logo descobri, com esmero, que sou tudo o que eu amo. Ainda creio nisso, porém quando descobri que sou tudo o que eu amo, também descobri que amo tudo o que existe. Engraçado observar que quanto mais esforço eu fiz pra me reduzir em uma frase que saciasse essa sede de poder dizer quem eu sou, mais amplamente me percebi.
Infinita
E
Infinitamente
Dentro de mim.
Hoje não sinto mais necessidade de me descrever.
Hoje sei, apenas, que sou - e ser, me basta!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Sobre Meditação, Rosas e Coragem
Tirei o mundo das costas
E o coloquei dentro de mim.
Já não pesa mais;
Inter-existimos.
Gratidão é a minha paz,
O amor, meu guia,
E o silêncio, a resposta.
Entra e voa.
Seja!
E o coloquei dentro de mim.
Já não pesa mais;
Inter-existimos.
Gratidão é a minha paz,
O amor, meu guia,
E o silêncio, a resposta.
Entra e voa.
Seja!
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
De que é feito um Homem
De que é feito um homem?
Paixão. Sim, paixão é a palavra que melhor define um homem.
Sem querer criar rótulos e definições, mas as mulheres vivem de amor. Por amor
as mulheres esquecem a vida, lembram-se dos sonhos, vivem sem metas.
Enlouquecem, perdem o freio, se jogam. Mas o homem? Ah, o homem é paixão. O
homem já nasce com aquele bicho feroz que faz um reboliço danado dentro do
peito. Homem tem aquela agonia, aquela sede, aquela ansiedade e angústia, sem
entender o que é aquilo tudo dentro dele. E cresce mais um pouquinho sem
conseguir canalizar tanto sentimento. E os que alcançam a coragem e se entregam
àquilo que vem de dentro, esses sim se tornam homens por inteiro. Se entregar à
paixão, para o homem, é como aprender a voar. É um rito de passagem. Dalí pra
frente ele vive de verdade. Ouso até dizer que só aí ele nasce de verdade. Entrega-se
à paixão e faz dela seu modo de vida; em tudo. Homem é aquele bicho apaixonado
pelo trabalho, apaixonado pela família, filhos, mulher. Homem é apaixonado
pelos hobbies, pela roda de amigos, pelo uísque do final de semana. Louco pelo
programa inútil sobre carros, por aquele esporte sem graça e pelos palavrões
trocados cordialmente com os amigos. Homem é apaixonado pela rotina e
apaixonado pela mudança ao mesmo tempo. Homem ideal, para mim, é aquele completamente
apaixonado pelo crescimento, pela evolução, pelo caráter que construiu, por
tudo que tem e pelo que ainda almeja. Tudo que um homem constrói em vida
representa o quanto de paixão ele deixou transbordar. E ele não cansa, não
cessa, não desiste. Um homem nunca morre, porque deixa a mais bela e pura
paixão em tudo que construiu.
A você e sobre você,
Meu homem.
Assinar:
Postagens (Atom)